3 de maio de 2010

Insegurança


Insegurança, palavra assustadora e reveladora. No fundo a gente sabe que todo mundo é um pouco inseguro, ou talvez um TANTO inseguro, mas na verdade pouquíssimos “optam” por expor suas inseguranças.
A gente sabe que deve ser seguro de si, seguro do que quer, seguro do que fez, mas como conseguir? Que tipo de blindagem devemos usar pra nos protegermos de nosso próprio julgamento? De nossos próprios medos?
Já agi com segurança, absolutamente ciente de que estava fazendo o mais correto e o que deveria fazer, mas, então, observei algumas consequências pouco agradáveis, nem precisa ser muito, imediatamente inicio uma série de raciocínios e teorias piradas que põem em cheque minhas próprias idéias e pensamentos. Normalmente não dura muito, mas enquanto dura, é sufocante!
É difícil saber lhe dar com nossos próprios defeitos e características contraditórias, ao menos eu me sinto assim. Mas ao mesmo tempo me sinto profundamente atrelado aos meus ideais e preceitos morais de forma a não duvidar de minhas ações. Mas como não se preocupar com o outro? Como se pode agir e simplesmente esperar que as pessoas tenham ciência de nossas intenções. Como não se sentir preterido e mal interpretado pelas pessoas? Como fazer para não se sentir agredido pelo julgamento de uma pessoa próxima? Será que não se importar é o mesmo que não sentir?
Tenho dificuldade em interpretar o peso real de um pensamento, às vezes exagero nos meus, e normalmente exagero demais a respeito das opiniões que os outros tem de mim. Me pego já cheio de pendências filosóficas na cabeça e arrumando mais algumas quando me deparo com essas situações. Tenho a leve impressão de que desejo criar uma imagem “idônea demais” de minha pessoa, talvez por me sentir assim, talvez não. Mas quando vejo minhas ações falarem por mim, ou pessoas tirarem suas próprias conclusões acerca do que faço, me sinto tão impotente, que exagero transformando aquilo num grande problema. Talvez precise desacelerar tudo, pensar menos, me preocupar menos, e curtir, me expor de verdade, sem ser só da boca pra fora, ou da cabeça pra fora, talvez, do coração.

Um comentário:

  1. Esse é um assunto, que mtas vezes, eu me pego em contradição. As vezes eu penso que Não, que eu não vou nem ligar se for mal-interpretada, que pensem oq quiser.. se nem Jesus agradou a todos, pq eu agradaria!? (pensamento óbvio qd se está prestes a fazer algo que, mesmo achando que é o certo, no fundo, vc sabe que não seria o certo p todo mundo). Por outro lado, vem o peso da "independência".. o peso de ser julgada e de conseguir se manter firme. Pq sabemos que vivemos em uma sociedade que vc é sub-julgada, julgada e torturada se não fizer oq é considerado "normal".
    É difícil. Mas, tento sempre fazer oq acho o MEU certo, já que sou eu que vou responder por essa minha atitude, que eu saiba oq responder.
    Bom, acho que é isso! Tô c a cabeça a mil aqui, nem sei se respondi legal.. mas é que achei o texto mto bacana. Não poderia deixar passar. ehehe
    Nai :D

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