8 de agosto de 2010

O que você fez hoje pra se sentir orgulhoso?

Escutei "Heather Small - Proud" e resolvi vim postar!!! hahaha Essa música fala exatamente o que escrevi no título, e me fez querer me sentir orgulhoso de algo que eu tenha feito hoje... E você?? O que fez pra sentir-se orgulhoso? Nada ainda?? Então vamos fazer né? Eu vou!! Vem comigo! Let's make a change!!!!!!!


5 de agosto de 2010

A sós.



Hoje tive outro papo legal que me fez vir escrever aqui. Estava louco de vontade de ir pra balada (detalhe que hoje é quinta feira). Eu sei que boa parte dos meus amigos trabalha na sexta e entendo aqueles que não tem pique pra sair, dormir pouco e acordar bem disposto pra trabalhar (eu mesmo seria assim). Mas alguns também não tem o que fazer amanhã, ao menos pela manhã. O que se passa é que quase que a totalidade da minha turma de amigos é composta de casais, eu mesmo "era um casal" até pouco tempo. Mas como é difícil se arrumar companhia quando se está só né? Eu depois de insistir com praticamente todos pra irmos dá uma "passada" na balada... recebi "não" de todo mundo. Primeiro pensei: Eu tô precisando de novos amigos! hahaha eu sei que isso é lenda na minha vida. Anyway, depois comecei a ficar com raiva porque ninguém queria ceder e sair comigo!! Obviamente alguns amigos me chamaram pra um programa light... não fui!! Não queria ir e também não queria ceder.
Depois batendo um papo com uma amiga ela me lembrou de algo: Que as pessoas nunca perceberiam que eu não iria sair com elas porque estava com raiva e que provavelmente só eu deixaria de curtir a minha "noite de quinta".
Então resolvi vir escrever sobre a dificuldade de ser sozinho, quero dizer, de se reconhecer sozinho e lidar bem com isso. Acho que é por isso que nos apaixonamos, pra não estarmos sozinhos, pra termos com quem contar, com quem dividir, com quem construir algo juntos.
É complicado se entregar, ou esperar algo de qualquer pessoa que seja. Mas não esperar nada de ninguém é mais ainda. Não contar com ninguém é lamentável.
Estou só, eu sei, e acho que no fundo sempre estarei. Sou uma pessoa solitária, mas não completamente. Quero que me sintam de alguma forma. Quero que as pessoas se preocupem, se importem, gostem, desgostem... Só não quero passar despercebido. Esquecido.
Meu grande aprendizado vai ser me importar com quem valha a pena e deixar que as pessoas certas se importem comigo. De uma forma natural, de uma forma pura. Acreditar que eu tenho a mesma capacidade de ser amado que de amar. E simplesmente parar de pensar e racionalizar todas as relações ao menos uma vez.

3 de agosto de 2010

Trabalho.

Hoje bati um papo com uma amiga querida que mora longe, entrei no msn e ela veio conversar. Como sempre a gente tem uma afinidade grande e consegue se abrir com facilidade. Falamos um pouco de tudo, mas um assunto que nos tocou foi a necessidade de se sentir útil e a dificuldade de assumir seus sonhos sem sentir-se infantil ou imaturo.
Resolvi, então, escrever algo aqui. Não programei nada, nem tentei reunir idéias de uma forma lógica, simplesmente fiz o log in e comecei a escrever.
Vejamos. É de conhecimento geral que todos nós temos uma função social, quero dizer, nós temos que exercer algum papel na sociedade para sermos "normais". Ok. Mais do que isso, é preciso se sentir parte de algo. Eu pelo menos sinto essa necessidade. E o caminho mais lógico pra isso é através do trabalho. Mas e se o trabalho que você quer exercer não é economicamente satisfatório? ou não é aquilo que seus pais acham que você devia fazer? Ou não é um trabalho convencional?
É certo que trabalho pra algumas pessoas é prazer, pra outras é dever. Quero dizer, obrigação eu sei que é pra todo mundo. Mas alguns encaram o labor como simples forma de se sustentar. Às vezes odeiam o que fazem. Outros devotam uma vida pra isso mesmo sem amar. Outros amam. Então, diante dessas observações, parto do pressuposto de que só eu sei o que eu quero e devo fazer com minha vida. Só eu sei se vou encarar meu trabalho como obrigação horrorosa, ou como dever prazeroso. Só eu sei se vou acordar me sentindo um tolo por ter escolhido o caminho errado, ou o mais sortudo dos homens por poder fazer o que eu amo. Mas essa conciencia não tira a dificuldade. É difícil parar e decidir enquanto o mundo gira. É triste se sentir inerte frente as possibilidades. Sentir-se um peso morto dentro de casa. Sentir-se uma criança sonhadora que não consegue agir como aguém responsável. É engraçado como nós colocamos sobre os outros nosso próprios medos e angústias. Consigo observar que fiz muito isso. Coloquei sobre os ombros de meus pais a culpa pelo meu medo de fazer o que quero. De ser o que sou. É chegada a hora da mudança. Seja hoje ou amanhã. Começou nesse segundo.