13 de setembro de 2010

RAFAEL NADAL FAZ O CAREER GOLDEN SLAM




Paris, julho de 2005. Um adolescente de cabelos compridos, braços musculosos e camiseta sem manga e suja de terra levantava o troféu em Roland Garros. O tempo passou e o garoto amadureceu. Rafael Nadal encorpou - seu físico e seu jogo -, e acumulou vitórias, títulos. Ganhou oito Grand Slams, uma medalha de ouro olímpica e chegou ao topo do ranking.

Nova York, setembro de 2010. O placar do Estádio Arthur Ashe mostra 6/4, 5/7, 6/4 e 6/2. Agora com uma imponente camisa preta, cabelos mais curtos e um relógio de quase R$ 1 milhão no punho, o espanhol derrota Novak Djokovic. Hoje, Rafael Nadal é campeão do US Open - e também de Wimbledon, do Australian Open e de Roland Garros.

O número 1 do mundo agora tem o chamado 'Career Golden Slam'. Venceu os quatro torneios mais importantes do circuito, mesmo que em anos diferentes, e conquistou uma medalha de ouro olímpica em simples. Na história do tênis, apenas Andre Agassi conseguiu a façanha. Nem Roy Emerson, Rod Laver, Pete Sampras ou Roger Federer chegaram tão longe.

Na estante da casa dos pais em Mallorca, onde mora há 24 anos, já são oito troféus de Grand Slam. Cinco de Roland Garros (2005-08 e 2010), dois de Wimbledon (2008 e 2010), um do Australian Open (2009). Serão nove quando Nadal desembarcar com o troféu desta segunda.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM

Vale ressaltar que Rafael Nadal é o primeiro tenista em 41 anos a ganhar 3 Grand Slams consecutivos no ano. Ganhou só esse ano Roland Garros (Penta), Wimbledon(Bi) e agora o USOpen.


5 de setembro de 2010

New Perspective

Às quatro horas da manhã me parece meio fora de hora pra escrever algo relevante... Mas como uma vez escrevi "foram-se embora minhas ganas de ser relevante pra alguém mais do que eu mesmo", vou escrever de qualquer jeito...

Hoje, eu observei um pouco melhor, revi fotos, li recados, me deixei sentir a realidade; doeu, magoou, quebrou. Bom, afinal não sou mesmo de ferro! Senti raiva, vontade de pegar o telefone e gritar uns desaforos. Depois de um tempo passei a me sentir mal por sentir tudo aquilo. Parei! Já chega né? A razão de tudo isso é pertinente, real e honesta como nunca fui. Então comecei a observar tudo por uma nova perspectiva. Afinal essa nova perspectiva é minha realidade. Cheguei a conclusão de que isso não merece mais neurônios, segundos, batidas, saliva, nem muito menos lágrimas. Vou deixar esses sentimentos impregnados de valores distorcidos passarem através de mim. Farei isso por mim.
Te digo que te escolhi por tudo que és e hoje te recordo pelo que fostes. O que tornastes já não me pertence mais. Algumas recaídas podem me abater, mas, como disse algumas vezes, estou certo de tudo. E nada mais importa, ou melhor, agora EU importo. Me deixe corrigir só uma coisa, não que eu vá transformá-la em algo ruim. Jamais! Apenas aprenderei a reconhecer o que antes eu me negava a enxergar e não me deixarei fraquejar perante o seu julgamento.
Então, hoje, eu não vou me senti culpado ou errado. Vou me sentir o melhor que puder em relação a tudo. Seja o que for, é o que é. E pretendo nunca mais voltar a ser outra pessoa que não eu.
Não quero viver uma vida compreensível, quero um vida com novas perspectivas. Quem vier junto, vem porque eu quero, porque me faz bem, porque me escolheu também. Eu quero uma vida memorável, mas quero senti-la no momento certo e não vou viver de boas recordações e sim de bons momentos, as recordações são consequência.

Pra completar o post, depois de tanto tempo sem postar, aqui vai um video tudo a ver:
Panic at the disco - New Perspective

Um tempo atrás...

Reconheço

Uma vez li a seguinte frase: “eu quero raízes, mas só tenho asas”
Achei fantástica… baboseira…
Não que a frase em si não tenha sua beleza, tem…
Mas quem dera eu tivesse asas
Assim, quem sabe eu fazia um ninho?

Hoje, eu penso que talvez minhas raízes nasçam pra dentro
É, pra dentro, não me prendem a nada, nem ninguém
Só a meus anseios e tormentas
Só aos meus desejos e meus desamparos
Só a minha carne impura e solitária

Sou uma árvore isolada num alto de uma montanha
Sem frutos, sem folhas...
O vento me passa inexato, rabugento
E eu aqui sozinho, esperando

Mas não se enche um copo que já está cheio
Cheio de bobagens, ilusões, imperfeições
Talvez seja a hora de esvaziar
Derramar até a ultima gota que me preenche
Quem sabe vazio, poderei encher de algo que valha a pena

Hoje não tenho raízes, nem asas, nem nada
Minhas convicções burramente ainda permanecem
Tolas e imaturas, nem puras nem impuras
Só tolas

Recomeçar me parece petulante
Como se recomeça o fim?
Ou como se recomeça algo que nunca começou?
Hoje eu me reinvento, ou melhor, me reconheço.

---------------------------------------------------------------------------------------------W.F.

8 de agosto de 2010

O que você fez hoje pra se sentir orgulhoso?

Escutei "Heather Small - Proud" e resolvi vim postar!!! hahaha Essa música fala exatamente o que escrevi no título, e me fez querer me sentir orgulhoso de algo que eu tenha feito hoje... E você?? O que fez pra sentir-se orgulhoso? Nada ainda?? Então vamos fazer né? Eu vou!! Vem comigo! Let's make a change!!!!!!!


5 de agosto de 2010

A sós.



Hoje tive outro papo legal que me fez vir escrever aqui. Estava louco de vontade de ir pra balada (detalhe que hoje é quinta feira). Eu sei que boa parte dos meus amigos trabalha na sexta e entendo aqueles que não tem pique pra sair, dormir pouco e acordar bem disposto pra trabalhar (eu mesmo seria assim). Mas alguns também não tem o que fazer amanhã, ao menos pela manhã. O que se passa é que quase que a totalidade da minha turma de amigos é composta de casais, eu mesmo "era um casal" até pouco tempo. Mas como é difícil se arrumar companhia quando se está só né? Eu depois de insistir com praticamente todos pra irmos dá uma "passada" na balada... recebi "não" de todo mundo. Primeiro pensei: Eu tô precisando de novos amigos! hahaha eu sei que isso é lenda na minha vida. Anyway, depois comecei a ficar com raiva porque ninguém queria ceder e sair comigo!! Obviamente alguns amigos me chamaram pra um programa light... não fui!! Não queria ir e também não queria ceder.
Depois batendo um papo com uma amiga ela me lembrou de algo: Que as pessoas nunca perceberiam que eu não iria sair com elas porque estava com raiva e que provavelmente só eu deixaria de curtir a minha "noite de quinta".
Então resolvi vir escrever sobre a dificuldade de ser sozinho, quero dizer, de se reconhecer sozinho e lidar bem com isso. Acho que é por isso que nos apaixonamos, pra não estarmos sozinhos, pra termos com quem contar, com quem dividir, com quem construir algo juntos.
É complicado se entregar, ou esperar algo de qualquer pessoa que seja. Mas não esperar nada de ninguém é mais ainda. Não contar com ninguém é lamentável.
Estou só, eu sei, e acho que no fundo sempre estarei. Sou uma pessoa solitária, mas não completamente. Quero que me sintam de alguma forma. Quero que as pessoas se preocupem, se importem, gostem, desgostem... Só não quero passar despercebido. Esquecido.
Meu grande aprendizado vai ser me importar com quem valha a pena e deixar que as pessoas certas se importem comigo. De uma forma natural, de uma forma pura. Acreditar que eu tenho a mesma capacidade de ser amado que de amar. E simplesmente parar de pensar e racionalizar todas as relações ao menos uma vez.

3 de agosto de 2010

Trabalho.

Hoje bati um papo com uma amiga querida que mora longe, entrei no msn e ela veio conversar. Como sempre a gente tem uma afinidade grande e consegue se abrir com facilidade. Falamos um pouco de tudo, mas um assunto que nos tocou foi a necessidade de se sentir útil e a dificuldade de assumir seus sonhos sem sentir-se infantil ou imaturo.
Resolvi, então, escrever algo aqui. Não programei nada, nem tentei reunir idéias de uma forma lógica, simplesmente fiz o log in e comecei a escrever.
Vejamos. É de conhecimento geral que todos nós temos uma função social, quero dizer, nós temos que exercer algum papel na sociedade para sermos "normais". Ok. Mais do que isso, é preciso se sentir parte de algo. Eu pelo menos sinto essa necessidade. E o caminho mais lógico pra isso é através do trabalho. Mas e se o trabalho que você quer exercer não é economicamente satisfatório? ou não é aquilo que seus pais acham que você devia fazer? Ou não é um trabalho convencional?
É certo que trabalho pra algumas pessoas é prazer, pra outras é dever. Quero dizer, obrigação eu sei que é pra todo mundo. Mas alguns encaram o labor como simples forma de se sustentar. Às vezes odeiam o que fazem. Outros devotam uma vida pra isso mesmo sem amar. Outros amam. Então, diante dessas observações, parto do pressuposto de que só eu sei o que eu quero e devo fazer com minha vida. Só eu sei se vou encarar meu trabalho como obrigação horrorosa, ou como dever prazeroso. Só eu sei se vou acordar me sentindo um tolo por ter escolhido o caminho errado, ou o mais sortudo dos homens por poder fazer o que eu amo. Mas essa conciencia não tira a dificuldade. É difícil parar e decidir enquanto o mundo gira. É triste se sentir inerte frente as possibilidades. Sentir-se um peso morto dentro de casa. Sentir-se uma criança sonhadora que não consegue agir como aguém responsável. É engraçado como nós colocamos sobre os outros nosso próprios medos e angústias. Consigo observar que fiz muito isso. Coloquei sobre os ombros de meus pais a culpa pelo meu medo de fazer o que quero. De ser o que sou. É chegada a hora da mudança. Seja hoje ou amanhã. Começou nesse segundo.

13 de maio de 2010

Às vezes.

Às vezes pequenos problemas podem se tornar grandes. Às vezes nós erramos mas colocamos nosso orgulho acima disso. Às vezes nos sentimos traídos até mesmo por aqueles que têm rezão em estarem magoados conosco. Às vezes criamos barreiras invisíveis nos separando das pessoas que gostamos. Às vezes sofremos porque devemos, outras vezes, por que queremos. Às vezes colocamos sobre os ombros dos outros a responsabilidade de garantir nosso bem-estar. Às vezes tendemos a ver monstros no escuro, simplesmente porque não enxergamos nada. Às vezes sabemos exatamente porque estamos errados e não fazemos nada. Às vezes nos isolamos. Às vezes nos aproximamos. Às vezes amamos. Às vezes odiamos. Às vezes assumimos. Às vezes fingimos. Mas sempre, sempre sentimos tudo de uma forma ou de outra. É impossível passar diante de nossas experiências e não sentí-las. Alguns tentam, outros preferem a resignação. Mas todos acabam sucumbindo à vida. Porque ela passa rápido demais, e todo mundo um hora enxerga isso. Alguns cedo, outros tarde demais. Mas nunca, nunca é tarde demais pra melhorar o resto de vida que nos falta...

11 de maio de 2010

Marca põe Craques pra Dançar

Ganso, Robinho e Neymar viram Single Ladies.



Às vésperas da convocação, marca patrocinadora da seleção brasileira lança comercial com os meninos do Santos!! O Brasil inteiro aguarda essa convocação, e grande parte do País está na torcida pela convocação de Neymar e Ganso. Robinho já tem sua vaga garantida. Enquanto a gente espera vamo ver a meninada aí fazendo graça!!!

3 de maio de 2010

Insegurança


Insegurança, palavra assustadora e reveladora. No fundo a gente sabe que todo mundo é um pouco inseguro, ou talvez um TANTO inseguro, mas na verdade pouquíssimos “optam” por expor suas inseguranças.
A gente sabe que deve ser seguro de si, seguro do que quer, seguro do que fez, mas como conseguir? Que tipo de blindagem devemos usar pra nos protegermos de nosso próprio julgamento? De nossos próprios medos?
Já agi com segurança, absolutamente ciente de que estava fazendo o mais correto e o que deveria fazer, mas, então, observei algumas consequências pouco agradáveis, nem precisa ser muito, imediatamente inicio uma série de raciocínios e teorias piradas que põem em cheque minhas próprias idéias e pensamentos. Normalmente não dura muito, mas enquanto dura, é sufocante!
É difícil saber lhe dar com nossos próprios defeitos e características contraditórias, ao menos eu me sinto assim. Mas ao mesmo tempo me sinto profundamente atrelado aos meus ideais e preceitos morais de forma a não duvidar de minhas ações. Mas como não se preocupar com o outro? Como se pode agir e simplesmente esperar que as pessoas tenham ciência de nossas intenções. Como não se sentir preterido e mal interpretado pelas pessoas? Como fazer para não se sentir agredido pelo julgamento de uma pessoa próxima? Será que não se importar é o mesmo que não sentir?
Tenho dificuldade em interpretar o peso real de um pensamento, às vezes exagero nos meus, e normalmente exagero demais a respeito das opiniões que os outros tem de mim. Me pego já cheio de pendências filosóficas na cabeça e arrumando mais algumas quando me deparo com essas situações. Tenho a leve impressão de que desejo criar uma imagem “idônea demais” de minha pessoa, talvez por me sentir assim, talvez não. Mas quando vejo minhas ações falarem por mim, ou pessoas tirarem suas próprias conclusões acerca do que faço, me sinto tão impotente, que exagero transformando aquilo num grande problema. Talvez precise desacelerar tudo, pensar menos, me preocupar menos, e curtir, me expor de verdade, sem ser só da boca pra fora, ou da cabeça pra fora, talvez, do coração.

Maldade

O quão maus podemos ser? "O homem é o lobo do homem", mas por quê? Existem tão poucos sendo bons, por que há tantos sendo ruins?
Mentiras, traições, grosserias, por que estamos sempre dispostos a fazer uma "pequena" maldade? E por que precisamos nos esforçar para praticarmos o bem?
Bondade por bondade vale de quê? Quero dizer, uma bondade inativa não é o mesmo que uma maldade inativa? De que adianta amarmos o outro, se não agimos de acordo com isso? De que adianta querermos um mundo melhor e não fazermos nada para melhorá-lo? De que adianta sabermos o que é certo, se estamos dispostos a fazer o errado para conseguirmos o que queremos?
Por que de épocas em épocas o mundo se depara com extremos casos de crueldade? Nações inteiras dispostas a fazer o mal, grupos religiosos, terroristas, separatistas, idealistas... Todos dispostos a fazer o mal pelo "bem". Bem pra quem?...


Visionário 2

26 de abril de 2010

Mas e o que é felicidade?




O que seria isso? Essa busca a que todos almejam? Dalai Lama já se referia a esse termo o motivo essencial da vida de cada pessoa, o que une o ser humano em suas aventuras.
O que, o quê faz você feliz?? Se cada um dos leitores postar um comentário dizendo, as respostas irão mudar significativamente. Mas será que existe algo em comum na felicidade em geral? Será que existe algo que faria todo mundo feliz??Acredito até que sim, mas não estaria muito em um plano principal.
Acho que a felicidade é simplesmente fazer aquilo a que você se propôs, cumprir seus desejos diários, passar por aquilo que te interesse, encontrar as pessoas que te fazem bem, e claro, além de tudo isso, umas surpresas que a vida traz que apimentam e nos faz enxergar novos caminhos e novos horizontes.
Isso é parte do que eu penso hoje, já amanhã...

Visionário 1

23 de abril de 2010

E eu vos declaro marido, mulher e filho!

Já pararam para pensar no que vem ocorrendo com as famílias nos dias de hoje? Com o constante crescimento de divórcios, surge uma nova categoria familiar, a formada por padrasto, madrasta e enteados.

Onde foi parar o “até que a morte nos separe”?

Quem podemos nomear como o grande culpado pelo fracasso do instituto familiar?

Podemos citar vários, e até acho que o fracasso familiar se dá pela soma de muitos fatores. Porém, entendo que o principal é a falta da tão conhecida maturidade. Alguém pode dizer que antigamente os jovens também casavam cedo. É verdade. Contudo, mesmo com a educação rígida que tiveram, a maioria dos casamentos eram mantidos por aparência. Como de costume, a maioria dos homens frequentava casas de prostituição. Portanto, os casamentos dos séculos passados também sofriam com a falta de maturidade. Pelo menos, naquele tempo, respeitava-se a ordem natural das coisas. Atualmente o que se vê são filhos nascendo antes mesmo da união dos seus pais se concretizarem. Os casais não casam para ter filhos e sim casam por causa dos filhos. O que esperar destes casamentos?

Vocês já pararam pra pensar que caso a gente morra de velhice, passaremos a maior parte de nossas vidas velhos? Sim, porque para nós, depois dos trinta já se começa a descer a ladeira. Tenho umas tias, que desde que me entendo por gente elas já eram idosas. Tem noção disso? Então para que desperdiçar a nossa juventude, este período tão curto de nossas vidas? Para que tomar decisões impensadas que trarão consequências para a toda vida?
Quer casar jovem? Que case! Mas tenha a compreensão que este é um caminho sem volta. Não existe ex-sogra, meu amigo. Filhos nunca crescem para os olhos dos pais, e sempre te darão preocupações.

Não sou contra casamentos.

Não sou contra divórcios.

Sou a favor da familia.
Para que todas as crianças cresçam num lar, criados por seus pais, assim como tive a felicidade de ser criado. Portanto, mais importante que casar é a decisão de ter filhos, de colocar uma criancinha no mundo. Por favor, casar não quer dizer tenha filhos! Antes de ter filhos, o casal precisa curtir um ao outro, construir uma relação mais sólida.

Portanto, só tenham filhos depois de viajarem o mundo todo! :]

Mudar?


E se eu tentasse mudar tudo? Mudar minha vida. Fazer as coisas que sempre quis fazer.
Me libertar dessa vida vulgar. Soltar minhas amarras sociais e emotivas. Sair realizando o meu destino e vivendo cada dia como se fosse o último. Com o peito cheio de sonhos e a cabeça cheia de sentimentos. Sentindo o prazer de ser quem sou. Fazendo com que o melhor momento fosse o agora. Aí eu paro e penso, quase que num oposto ao que cantou Rita lee: Agora, só falta eu. Agora, Só falta eu. Só falta eu mudar. Só falta eu conseguir ser quem sou. Só falta eu começar a realizar o meu destino. Enquanto isso, vou continuar tentando, aos poucos. Escrevendo aqui minhas palavras perdidas num todo que tenho por dentro. Mapeando sonhos. Fantasiando destinos. E esperando o dia em que eu vou acordar decidido a fazer tudo ser o que tem que ser.

22 de abril de 2010

Clareza : )



Casado com o que se deve, sinto as vezes pulsar em um ponto um gelo. Nem sempre, tudo é claro, e tudo se confunde num grande caramelo. Outro, um esconderijo possui um quê de distúrbio, alheio ao insensato desejo de visão. Onde se passa, se bloqueia. Onde se corre, se atrasa. E onde se tem, se ganha. Passeio por isso. Por essa lógica enviezada, que tanto clareia o que existe. Que permite até imaginar o bom do poder.

21 de abril de 2010

Please Don't Stop the Music?

Só 4 acordes simples e vários grandes hits da música mundial?

Um trio de humoristas-músicos australianos (The Axis Of Awesome) resolveu provar como é simples fazer um grande hit. Segundo eles, é necessário apenas 4 acordes pra se conseguir tocar "grandes" sucessos musicais que marcaram época em todo mundo. Vale a pena conferir:



Será que é falta de criatividade ou nossos ouvidos simplesmente adoram essa sequência de sons? Não é por isso que tais músicas deixarão de ser ótimas ou "grandes favoritas" pra muita gente, mas a gente se pergunta... e a boa música, o que a define?

Fonte: www.huffingtonpost.com

E esse tal paraíso?



Você está preparado para morrer? Você sabe que suas horas, de alguma maneira, estão se esgotando? Você está preparado para o paraíso? Chegando lá, existiria algo completamente diferente, que nos iria fazer gostar?
Não acredito muito nisso. Já acho o lugar em que vivemos exepcional, que dá gosto de ver em cada pequena parte. Desde encontros, reencontros, mudanças, natureza, paz, paixões ... Tudo bem, a gente ainda faz muita merda um com os outros, com o planeta, com nós mesmos.. Mas nada que tire o brilhantismo de outros momentos..faz parte, inclusive. Creio que ao chegar ao céu, pediria imediatamente para retornar.
Viver essa jornada com tantas opções dá medo. Justamente pelo fato da (in)eternidade. Ela te faz escolher alguns, e segui-los, quer você queira ou não. Dessa maneira, com tão pouco tempo para se dedicar a algumas coisas, como não se envolver com suas escolhas e achar isso aqui um grande barato? Como não fazer as coisas que você gosta, e ir além para se envolver em outras? Como esperar por outros dias ou por algo no futuro para que possamos experimentar o agora? A vida é agora. É momento. O paraíso, pode até ser aqui.

Um texto da Clarice, que expressa bem melhor o que sinto : )


Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!

20 de abril de 2010

Namoro x Amizade


Todos nós temos a necessidade de convivência em grupo, de dividirmos nossas experiências diárias, nossas dores e felicidades. Penso que ninguém conseguiria ser plenamente feliz vivendo sozinho. Temos a necessidade de amarmos e sermos amados. Com isso, muitas vezes até exigimos o amor de nossos familiares, amigos e namorados.


Namoro...


O que seria o namoro senão uma forma de saciar a solidão que tanto amedronta nossos corações? Familiares nem sempre comungam com nossos ideais de vida e como os amigos, nem sempre poderão estar próximos nos caminhos tortuosos da vida. Isso, aliado à vontade de encontrar um extraordinário companheiro, nos faz entregar nossos sentimentos à uma outra pessoa, que com o tempo se torna conhecida.


Quanto tempo necessitamos para conhecer o outro? Partindo do pressuposto de que namoramos porque amamos incondicionalmente aquela pessoa, por que estender tanto os namoros? Para não cometermos injustiças, devemos excluir desse raciocínio os casais que ainda não casaram por possuírem dificuldades financeiras.


É imprescindível namorar tantos anos assim? Realmente precisamos de vários anos de namoro para conhecermos nosso companheiro? Entendo que não. E minha ousadia vai mais longe ao afirmar que quanto maior a duração do namoro, maiores as possibilidades dele chegar ao fim algum dia.


A nossa falta de maturidade nos faz acreditar que podemos mudar o outro, que se nos entendemos na cama, um dia conseguiremos nos entender fora dela. Porém, a maturidade um dia chega e nos faz parar de dar murros em ponta de faca.


Pena ter chegado tão tarde...

Pena não restar mais nem amizade...

Gentileza?


Você se considera uma pessoa gentil?

Gentileza é qualidade de pessoas fracas? Seria a gentileza um atributo exclusivamente feminino? Você já testou o poder da gentileza?

Gentileza é paz de espírito, é amor ao próximo, é cortesia, é elegância, é sofisticação. É um forma clara e poderosa de se demonstrar elevação moral. Dizem que "o primeiro degrau do Paraíso chama-se gentileza". Ser gentil exige desprendimento, renúncia, mas a gentileza vem da generosidade, da caridade. Quanto mais elevados formos, mais gentis seremos.

Muitas pessoas, e eu me considero uma delas, tem extrema dificuldade em agir gentilmente. Ser gentil com alguém que gostamos é até fácil, para a maioria, mas saber se gentil indistintamente é um qualidade de poucos. Muitas vezes estamos presos a sentimentos pregressos, mágoas e traumas que nos fazem agir de maneira agressiva até com pessoas que amamos. As dúvidas e inseguranças também contribuem para que o famoso "pé atrás" seja justificativa pra falta de cordialidade e gentileza.

Sabe aquelas pessoas que são consideradas pessoas grosseiras ou ignorantes? Às vezes é tudo causado por uma simples falta de tato, quero dizer, falta de inteligência social. É muito difícil pra uma pessoa insegura sair do alto de seu pequeno "grande" ego e ser simplesmente gentil a troco de nada com alguém. Mas não existe maneira melhor de se resolver um problema ou um asituação de constrangimento que através da gentileza. As vezes estamos cercados de amigos, parentes e pessoas queridas, e ao menor "desgostar" de uma situação, nos vemos agir como verdadeiros estúpidos. É difícil, mas precisamos entender que o problema está dentro de nós e não fora. Ninguém muda ninguém, a única forma de se sentir melhor, é você mesmo mudar, nem que seja mudar a forma com que nos importamos com determinada situação. Mas a gentileza afeta o próximo quase tanto quanto nos afeta. Não é a toa que dizem que gentileza gera mais gentileza. Se você foi gentil e alguém lhe destratou, não tenha dúvidas que um dia esse alguém vai se arrepender disso. Mas se, ao contrário, você devolver na mesma moeda, nem você nem o outro jamais saberão o porquê de terem agido errado.

Se pararmos pra observar, quando alguém nos é gentil, somos imediatamente compelidos a considerar aquela atitude em prol da pessoa que a fez. É óbvio, também, observarmos que as pessoas gentis são geralmente pessoas de quem gostamos de estar perto. A gentileza é uma dádiva, é uma forma de viver a vida. Muito mais que ser educado, ser gentil é se importar com o bem estar das pessoas que nos cercam, é querer bem e agir de acordo com isso. É fazer, a cada atitude gentil, a mudança que se deseja ver no mundo.

A gentileza não é falsidade, ou dissimulação. Ninguém é obrigado a estar de bem com a vida o tempo inteiro. Mas ser gentil é melhorar a vida do próximo pra sentir a melhora em nossa própria vida.

Faça um pequeno teste, a próxima vez que você sair com um grande grupo de amigos, seja gentil principalmente com aquelas pessoas que você sabe que pensam um pouco mal de você. Observe como as pessoas irão reagir e perceba o poder que uma gentileza tem. Há muita gente que da mesma forma que não sabe ser gentil, não sabe como reagir a uma gentileza. Trate bem, sorria, seja cordial, escute, seja menos agressivo, dê opiniões menos polêmicas que de costume. Não precisa fingir nada, apenas se esforce para ser alguém mais agradável e acessível.

Gentileza não é fraqueza, repito. Ser gentil não é o mesmo que ser tolo ou inocente. É ser esperto e saber contornar as situações com um sorriso carinhoso no rosto. Pense nisso.

Ps: Esse post. eu dedico a uma amiga gentil, que muito me ensina.

19 de abril de 2010

Neymar e Ganso - Seleção?

http://globoesporte.globo.com/Esportes/foto/0,,35855565-DP,00.jpg

Inaugurando um novo espaço em nosso blog, vamos fazer considerações acerca de alguns temas relacionados ao futebol. Como fã incondicional desse esporte, tenho que falar sobre esses 2 rapazes.
A questão é simples? Devem ir para a Copa do mundo? A resposta é clara e evidente, mas não tão fácil. Quem é fã de futebol sabe que esses 2 caras devem ir à copa. Diferentemente de muita gente, sou fã de carteirinha do Dunga. Acho o trabalho dele brilhante, coerente, de resultado e de raça que ele soube transmitir aos jogadores. Concordo em não levar Ronaldinho, não decide, nunca decidiu. Não é olhar pro banco e ver que ele ta lá, que ele vai entrar e fazer algo. Mas com Ganso e Neymar é diferente. Tão arrebentando em seus clubes, jogando um futebol de maestria, de classe, de craque. Podem decidir. São jovens, é verdade, mas isso é ótimo para o país. A experiência que eles adquirão com certeza os fortalecerá para a próxima copa(nessa, não tenho dúvidas que estarão), assim como fortaleceu Ronaldo Fenomeno ao participar de 94. Craque a gente não convoca, ele se convoca. Com ainda 4 vagas em aberto,2 poderiam tranquilamente ser preenchidas por eles. Ouça os nossos pedidos Dunga, eles merecem pelo agora.

Confirmados na copa:
Goleiros - Júlio César, Doni, *
Laterais direito - Maicon e Dani Alves
Zagueiros - Lúcio, Juan, Luizão e Thiago Silva
Lateral Esquerdo - Michel Bastos e *
Volantes - Gilberto Silva, Josué, Felipe Melo,
Meias - Ramirez, Elano, Kaká, Júlio Batista, *,
Atacantes - Luís Fabiano, Robinho, Nilmar, *

Hoje, iriam Gomes, André Santos, Kléberson e Adriano. Esses 2 últimos tranquilamente trocáveis tanto por posição quanto por futebol por P.H Ganso e Neymar.
Dia 10 de maio Saberemos!



17 de abril de 2010

É cultura ou imposição?

Esses dias estive pensando. A cultura é uma coisa imposta ou você pode escolher? Quero dizer, você é obrigado a se identificar com determinada cultura regional simplesmente porque as pessoas dessa região gostam das mesmas coisas? Ou você pode escolher que tipo de música, dança, comida, religião e até estilo de vida você quer ter?

Se eu sou carioca tenho que gostar de samba? de funk? Se sou nordestino tenho que gostar de forró? E paraense tem que gostar de calypson?
Eu acredito que não. Acho que se deve ter respeito pelas diversas culturas musicais, gastronômicas, religiosas etc. Mas ainda acho que nós, independentemente de onde nascemos, temos o direito de sentirmos afinidade com a cultura que quisermos.

Acho um verdadeiro absurdo se afirmar que brasileiro tem que gostar de samba, cerveja e futebol, acho que brasileiro, tem simplesmente que ter nascido no país e amar a pátria. Gosto cada um pode ter o seu. Me irrito profundamente com pessoas bairristas que sentem-se agredidas por uma pessoa não concordar com determinada cultura de sua região. Ninguém escolhe onde nasce, quanto mais que tipo de cultura é mais popular em cada região.

Além do mais, é muito mais interessante uma pessoa que prefere não seguir a massa, e desenvolve suas próprias preferências e afinidades, sem se preocupar com o que todo mundo gosta de fazer, ou de ouvir, ou de comer. Obviamente existe um linha tênue entre ser original e "gostar de causar", mas não iremos no ater a esse ponto. Só acredito que as pessoas precisam entender que você tem todo direito de não gostar nem querer seguir o mesmo padrão cultural que as pessoas de seu estado/região/país, e não será por isso que você deixará de ser o que é.

14 de abril de 2010

Quem você ama?



E aí, você sabe quem você ama? E quem você devia amar? Existe alguma imposição quanto às pessoas que devemos amar? Você ama porque ama ou porque deve amar? Deixar de amar alguém nos torna pessoas piores? É errado simplesmente não conseguir amar alguém próximo?
Esposas e maridos, já há muito magoados, precisam afirmar e agir como se se amassem mesmo quando não mais existir o amor? Filhos que não mais amam os pais,precisam afirmar um amor inexistente? Irmãos que não se toleram, precisam fingir um amor invisível? Pais que não conseguem amar seus filhos precisam jurar amor infinito?
Qual é o limite para um amor incondicional? Sendo incondicional, é infinito? É irracional? Devemos amar alguém que não gostamos só porque cremos que isso seja o mais correto?
Seria pior assumir um não amor ou fingir um amor?
Eu as vezes me sinto mal por achar que devo amar pessoas que não conseguem me fazer amá-las. Mas falta de amor, não é falta de respeito, nem atestado de "mau-carátismo". Sinto que preciso ser sincero, mesmo quando isso for de encontro ao que a sociedade determinou como correto. Amo quando Amo, e não quando acho que devo amar. Além do mais, não amar não quer dizer odiar. Pensei...

13 de abril de 2010

Indecisão.


Há momentos na vida em que nos sentimos perdidos. Momentos cruciais, necessários e invariavelmente sofríveis. Pra onde ir? O que fazer? Como fazer? Por quê fazer? Será que vale a pena querer o mais difícil?

Imagino que eu não esteja sozinho nessa noite escura da indecisão. Mas poucas pessoas expõem suas incertezas para os outros. Odeio observar as pessoas ao meu redor e me sentir o único sonhador; O único infantil; O único perdido no tempo. Mas será mesmo que só eu sinto isso? Já dizia Lenon: "You may say I'm a dreamer, but I'm not the only one". Espero mesmo não está sozinho nessa. Não que eu precise de alguém pra me guiar pelo meu caminho, mas custa saber que existe mais alguém sonhando em sair do marasmo?

Obviamente preciso decidir minha vida sozinho, ao menos eu acho isso. Mas me é extremamente necessário sentir que tenho pessoas em quem me apoiar emocionalmente. E espero que se alguém que eu conheça estiver passando pelos mesmos questionamentos que eu, consiga encontrar em mim um suporte amigo pra despejar as mazelas dessa vida.

12 de abril de 2010

Ensaio sobre a amizade 2.


Pra começar, o que é uma amizade verdadeira? De que forma podemos ter certeza de que alguém é realmente nosso amigo? Existem pessoas predispostas a terem mais amigos?
Eu conheço alguns extremos nesse sentido, pessoas que conquistam os outros com facilidade, e pessoas que simplesmente não conseguem se entregar a uma amizade. É difícil não julgar, mas normalmente as pessoas que tem montes de amigos acabam sendo superficiais. Mas tudo vai depender do ponto de vista.

Eu tenho me questionado quanto a isso também. Será que eu tenho muitos ou pouquíssimos amigos? Quais são os amigos que me apoiariam nos momentos mais difíceis da minha vida? Quais desses amigos também me consideram um amigo. E como não falar em confiança? Em quem confiar? Quem será que confia em mim?

Posso dizer que tenho me aproximado e afastado de muitos amigos no decorrer da minha vida, alguns tem lugar cativo na minha consideração, outros parecem ainda me serem incógnitas. Mas a insegurança muitas vezes me deixa balançado. Não consigo evitar de questionar minha relação, principalmente com os mais íntimos. Eu sei que é chato, e pouco admirável ser reconhecidamente uma pessoa insegura, mas se você o é, pra quê negar ou esconder?

Tenho alguns poucos amigos a quem sou muito apegado, a quem temo me afastar, e sonho em manter contato pelo resto da minha vida, mas a verdade é que poucos desses poucos já me demonstraram um amor resistente. Eu também já questionei meu próprio sentimento. Mas será que é loucura achar que as pessoas simplesmente não precisam de você? Eu sei que no fim a gente sempre acaba descobrindo que a gente não precisa de quem não precisa da gente, mas como saber? como ter certeza disso?

Acho que peco em me apegar demais, sei que parece burrice afirmar isso. Mas acabo deixando de investir em outros relacionamentos por estar tão apegado a outros mais antigos. Há pessoas que a gente cria uma verdadeira imagem utópica e fecha os olhos pra a verdade. Mas será que as pessoas tem que deixar de ter defeitos para serem bons amigos?

Tenho mania de julgar as atitudes das pessoas o tempo todo, mesmo quando não falo. Nisso talvez acabe criando heróis invisíveis e vilões de fantasia. Que tipo de amigo sou eu? Quem sou eu pra julgar certo ou errado a atitude do outro?

Até que ponto eu posso falar o que eu quiser? Até que ponto alguém deve aguentar um "amigo" lhe apontando defeitos ou lhe dando lição de moral? Será que eu seria meu amigo? haha parece tolisse mas você já pensou nisso? Você conseguiria ser seu amigo? Qualidades todos nós temos, mas será que estamos demonstrando-as às pessoas que nos rodeiam ou estamos simplesmente despejando nossos defeitos e inseguranças em cima delas? vale o questionamento.

9 de abril de 2010

Tem dias que a noite é foda...

Sabe aqueles dias em que você pensa que não pode ficar pior, aqueles dias em que você não consegue fazer o seu tempo render, não consegue se sentir útil, nem muito menos satisfeito com nada. Aqueles dias em que você sai de casa se sentindo mal e se vê preso em um engarrafamento de uma hora e só podendo ouvir ao "Horário do Brasil" no rádio. Então, as noites podem ser ainda piores. Eu me considero um pessoa noturna, não que eu não adore o sol, mas pra mim o silencio e a paz da madrugada são imbatíveis. Mas tem dias que a noite é foda:
Ok, são 3:00 da manhã, não tenho sono, não tenho o que fazer, não quero assistir nada, não quero ler nada, não sinto vontade de papear com ninguém que esteja online no meu MSN, nem vontade de escrever eu tenho. Que tal pensar sobre a vida? É aí que tudo piora, você se vê perdido em pensamentos sem fim, sozinho mais do que nunca, e sem expectativas. Você pensa que talvez dormir fosse melhor, mas o sono não chega. Você tenta pensar que o dia amanhã vai ser melhor, mas não consegue ter um pensamento otimista. Pior mesmo é quando você se força a deitar e esperar o sono chegar, é nessas horas que sua cabeça viaja e você se torna um ímã de coisas ruins. Depois que você finalmente dorme, tem um daqueles pesadelos inesquecíveis que te fazem acordar às 6:30 e te deixam quebrado pelo resto do dia seguinte.
Talvez hoje seja uma noite dessas....